sábado, 10 de outubro de 2009

Delírios.


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O que de fato entendemos? Quais as nossas limitações diante do infinito da mente humana? A abrangência infinita da mente, do inconsciente. Nossos valores não estão certos nem errados, é tudo cultural. Cultura monótona de tempo homogêneo, linear. Reluto em aceitar qualquer manifestação mística, justamente por não crer em nada sobrenatural.Mas o sobrenatural esta em nós.Esquizofrenia, alucinações e rituais, talvez sejam a heterogenidade do tempo, profano e sagrado caminhando juntos no mesmo sistema complexo que é a vida humana. Deus somos nós, sem auto-afirmações, somos nós. Somos deuses da ignorância, baseados em conceitos puramente instintivos de sobrevivencia e poder. Lei do mais forte, Homo erectus subdesenvolvido. Matamos tudo que não conhecemos, por medo de evoluir. Comodistas, achamos que tudo está bom.Queremos mudar,mas dentro dos limites da ética criada por vergonhas.Prostituímos nossa capacidade de raciocínio. Seguimos como hamsters envoltos em bolhas de soberba.Achar que sabe tudo é não saber nada. Pura prepotência.Se não fosse tão difícil aceitar as ideias e pensamentos que vem do que esta fora dos padrões, talvez não estivessemos tão preocupados em sobreviver, em detrimento da vida de fato. Falantes surdos é o que somos. Não ponho minha mão no fogo por nenhum de seus ideais,mas ponho as duas pelo direito que tens de expressa-los. Frase de alguem que foi louco. E nós somos os normais? Nossas limitações diante do infinito da mente humana estão fazendo com que confirmemos o mito da utilização de apenas 10% do cérebro.Afinal de que adianta usar tudo se jamais escapamos do Taylorismo. Open minds. Open hearts. Só isso pra mudar alguma coisa. 2012 está ai, tomara que os Maias estejam certos mesmo.

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