segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

What if I don't know where I belong?


Olhava em volta e não entendia nada do que via, mas era como se tudo fizesse tanto sentido. As luzes brilhavam tanto que não se cansava jamais de passar os olhos rapidamente por elas. Poderia fazê-lo infinitas vezes, mas algo mais lhe chamava atenção. Eram as vozes, os sons, a vida que passava diante de sua visão atordoada pelo prazer inatingível aos dogmatas. Era sim, difícil acostumar-se com a libertinagem de sensações. Era sim, difícil aceitar que o erro, que julgariam outros que ele estava cometendo, é puramente conceitual e que os amigos momentaneos eram divindades, assim como ele. Olhava todos naquele lugar como iguais, vigiando atentamente seus hábitos. Isso tudo acontecia naturalmente, era instinto, sensação. Sensacional o quão bom é estar em outro lugar, que poderia ser o nosso, não fossem as limitações covardes. Pedia uma bebida, sabendo que aquilo era combustivel máximo do xamanismo voluntário, doação de um ser ao dom do incompreensível. Mesmo assim gozava do poder que ali adquirira. Dançava, sentia-se, urrava por dentro gritos sublimes de uma realidade efêmera, que lamentava não poder eternizar.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Utopia

A felicidade em seu rostos era eminente. Parecia a primeira vez que via o mar, mas estava apenas olhando em seus olhos. Como se fosse o natural, e que de fato o seja para todos os amantes, aproximaram-se como se um imã os forçasse a fazê-lo. O sorriso também era natural, a pele queimava em um rubor faceiro quando o esperado aconteceu. Um beijo tão intenso que parecia que beijavam-se pela última vez. Era apenas a primeira. O primeiro de muitos, de muitos daquela noite quente, cuja estação do ano ou temperatura pouco interessava. Infinitamente entrelaçados em um toque de linguas, no ritmo da respiração que ofegava ao faltar o ar. Maldito ar que insiste em acabar e precisa ser retomado. Momento sublime do afastamento das bocas. Frações de segundo que parecem horas. Combustível infinito da retomada à união dos labios. Largaram seus corpos moles na macia espuma que os aguardava ansiosa,ela teve prazer em recebê-los tão intensos. Suas mãos estavam unidas. Tão unidas que força alguma poderia separá-las. Só seriam por vontade mútua, e assim foi. Ela desejava que ele tocasse seu corpo. Ele queria toca-lo e não hesitou. Suas mãos separavam-se suavemente, sendo guiadas puramente por instintos, desciam em direção aos seios que esperavam ardendo, debaixo de todo o pano. Continuou sua trajetória sem fim pelos contornos do que parecia ser a explicação de todo o universo naquela hora.Beijavam-se cada vez mais.A espuma contorcia-se com seus movimentos fortes e abraços calorosos. Eram carne viva, rendidos pelos próprios cheiros e sensações.As paredes acordaram com seus gemidos abafados, espiando invejosas o que desejavam fazer com seus pares. A sincronia era perfeita. Não havia vergonhas. A essa altura não só as paredes, mas todos os móveis assistiam calados a essa manifestação sublime de carinho. A noite parecia infinita em suas poucas horas. Até a lua demorara a ir embora, apreciando estupefata seus delírios conscientes. Eram um com a natureza. Eram um só.Seus corpos cansados, molhados e unidos, agora diminuiam o ritmo de sua música natural. Nele ainda restaram forças para sussurrar no ouvido dela:"C'est pour tenez vous bien,c'est pour vous déclarer, ma flamme et mon chagrin". O que restou depois foi apenas a batida de dois corações, no mesmo compasso, embalando o que viria a ser seu sono, assim como das paredes cansadas, que se pudessem, aplaudiriam o casal, no que ainda restava do luar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Alice Narcoplética.


Alice? Não é você né? Claro que não, aqui não é o país das maravilhas. Não tem nenhuma estrada de tijolos amarelos pra seguir. Nem um tabuleiro mágico com leões e macacos saindo de dentro.Cara, o jogo é outro, o conto de fadas é outro. Nesse fairy tale, a sorte não ajuda quando as cartas malvadas querem te pegar, não existem bonecos de lata, homens procurando o cérebro ou coisa que o valha. O guarda-roupa mágico, só tem poeira e roupas e não um mundo cheio de aventuras e magia. A sininho não veio hoje, pegou AIDS. O Peter pan entrou pro tráfico, e o papai Noel virou contrabandista de Cd´s pirata, direto do Paraguai.Ah e a Alice, sabe aquela que eu falei ali no começo? Virou puta, trabalhando em uma zona chique. Pelo menos ganha bem e não tem que aturar aquelas coisas mirabolantes (a não ser quando ela toma um ácido, de vez em quando).

Role Playing Game.



Jogo é toda e qualquer competição em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato.Geralmente, os jogos têm poucas regras e estas são simples. Pode envolver um jogador sozinho ou dois ou mais jogando cooperativamente. A maioria dos jogos é disputado como uma forma de lazer, sem que os participantes enfoquem na competição a vitória como ponto essencial.
Alguma semelhança com a vida humana? Todas. A vida é realmente um jogo.Um jogo com só uma “vida”, um só “continue”. Poucas regras (válidas pelo menos).Na Pratica as pessoas fazem o que querem. A simplicidade das regras se deve ao fato de nossa imensa capacidade de adaptabilidade. Talvez um conformismo de submeter-se a qualquer regra que nos é imposta, seja ela simples ou complicada.
A vida tal como o jogo pode envolver um jogador só, desde que isso seja escolha deste jogador. Não consideraria muito aconselhável utilizar essa estratégia devido a importância de agir em conjunto. De viver em conjunto. Em duplas. Em grupos. Seja lá de que forma, as relações extrapessoais fazem parte de nosso desenvolvimento durante o jogo (vida).
Se nos jogos a vitória não é importante pra alguns, pra esses na vida muito menos.A chance é menor, é mais difícil vencer no meio de tantos jogadores. O que requer bons parceiros jogando lado a lado, sorte, competência no tipo de jogo que está jogando e muita, mas muita vontade de vencer.
Aos que lutam pela vitória em jogos, e na vida, o sucesso é o caminho mais provável. E é assim que devemos pensar, agir e ser.Vitoriosos em potencial em busca da satisfação no fim do jogo. Querendo cada vez mais competir, sem trapacear, ao lado dos parceiros perfeitos(as vezes nem tanto assim, mas a troca é possível) para alcançar a vitória no fim do jogo(vida).

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Soneto Bento

O Zyklon B esta em toda parte.
Câmaras abertas de gás
Alvos imóveis do abate
Vida longa, inerte, fugaz

Anti-heróis jogados aos montes
Nos cantos, fitando estáticos
Pasmos do quão enigmático
É o olhar de Belerofonte

Devaneios, cortes de facas
Existir é ilusão, besteira
E nós, protegidos, de máscaras

A esperança frágil,trêmula
Fábula forte, efêmera
Das artes, do viver,da mácula.

Lasciva Sophia.


Eu gosto é do gosto novo da brisa gelada.
Eu gosto é do impulso, puro pulso, sensação.
Traçar trajetorias retilíneas com lápis preto pra apagar depois
E curvar-se ao calor de qualquer verão.
Sou imagem pitoresca
Cheio de brisa fresca invadindo os pulmões.
E se não bastassem as visões do caos,das revoltas
Ainda vibram os rojões que estouram em utopias natimortas.
Sou fato comprovado.
Proteu, senhor do meu próprio fardo.
Prometeu,elevo-me ao vôo do pássaro de mil asas
Ardendo em brasa.
Sem render-me as falácias do senhor que seguem por empatia às desgraças.
Porque a ti se não enxugaste a lágrima do triste?
Se é que ele existe,
Ou é só brisa, gelada, fresca.
Imagem pitoresca do homem que és.

sábado, 28 de novembro de 2009

Les chemins


Ela se preocupava só com o que vivia dentro dela.ELe, com a imagem projetada aos olhos famintos de outrem.Preferia o silêncio, por fazer de sua alma feminina casta, fugindo do fel das palavras.Lembrava uma frase de Hobbes, dizia que verdadeiro e falso são atributos da linguagem, onde não há linguagem, não há verdade nem mentira.Achava que queria dizer linguagem falada.A linguagem dos olhos lhe agradava profundamente. Ele, pelo contrário, admirava as falácias pertinentes ao puxa-saquismo.Fazia "média" com Deus e o mundo, só pra auto afirmar identidade etérea. Criava história fictícias tão convincentes que ele mesmo chegava a acreditar. Era simpático. Um vencedor. Homem admirável.Ela contentava-se em agradar a poucos, com o muito que tinha a oferecer. Guiado pela aparência, não se deixava abater com o fim de relacionamentos. Chorava uma crise mundial que nem mesmo sabia do que se tratava. Fazia reverências a ídolos que nem eram seus. Ela chorava o sentimento, tinha um quadro com o rosto de Helen Keller pendurado na parede do quarto. Admirava os admiráveis. Ele era cantiga de escárnio disfarçada de romantismo. Ela era filosofia,encanto, poesia de Vinicius. E nem tentava parecer.Se ela gostava da frase de Hobbes, e a interpretava sabiamente, ele preferia maldizer Adorno.O homem estabelece-se na imitação. só sendo homem ao imitar outros homems.E era assim que agia, com sorriso no rosto na roda de amigos.Nem sabia mais quem era. As unhas dela eram roidas, o cabelo nem sempre estava impecável.Vivia e sorria, cantava e amava.Ele sempre preocupado, morreu de infarto, deixando a familia lembrando de quando os olhos do filho ainda brilhavam.Já ela, morreu da idade, deixou saudades pela pessoa que era.
São raros os que encontram na fragilidade da autenticidade um porto seguro. Comuns os feitos de pura imagem.Impermeáveis por fora e alagados por dentro. Tristeza perder o melhor de si, para tentar agadar a todos, e mesmo assim, não conseguir.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Musique.


Existe uma magia subliminar na ritmo, na batida. Algo tão futil que chega a ser necessário.A amplitude das ondas talvez tenha alguma coisa a ver com o feeling que é passado.Senoidal,Quadrada,Triangular, tanto faz.O que realmente não importa é a qualidade estipulada por padrões métricos, quase paranasianos de apreciação.É tudo uma tentavia frustrada de classificar o inclasificavel. O que sentem os timpanos ao vibrarem? Sabem estes distinguir uma diminuta ou um intervalo de terça?Será que um simples Power chord não causa a mesma emoção? Creio que sim.Creio no real sentido de fé. Qualquer barulho agradável, guitarra distorcida, bateria com groove sobre-humano não faz pensar na impedância do cabo coaxial. Faz a perna tremer, o braço levantar.Solta a voz presa na garganta. A escala jônica, pentatônica,húngara, frígia. Realmente não interessa muito ao leigo, não interessa muito a mim. We want rock and roll. Queremos a magia subliminar estampada no suor do rosto.No sangue no dedo. Na voz por vezes desafinada, gritada, cansada.Clássicos são clãssicos, eu sei, admiro e respeito tal como devem ser. Mas a supervalorização de coisas "perfeitas" demais, quebra totalmente o padrão de tudo que é moderno, livre e agradável. Quebrar as regras dos compassos. Binários, quaternários, ternários. Fazer da nota coração. Fazer do tempo emoção. Sem decifrar fórmulas de composições. Só cantar, dançar,tocar, realmente representar.

Claro que sim.


Será que essa nostalgia geográfica e emocional é normal na fase de transição dos 19-20 anos? Nem sei, nem quero saber.Até porque não faz diferença nenhuma o conceito de normalidade. E é absolutamente incrível como temos a capacidade de sempre ver o pior lado de tudo.Ou eu que sou pessimista demais?Rafael é pessimista. O pessimismo leva ao comodismo.Comodismo faz as pessoas cairem na rotina. Cair na rotina é não arriscar.Não arriscar bloqueia qualquer possibilidade de pessimismo. Rafael não arrisca. Logo, Rafael não é pessimista. Silogismo esquisito né? Acho que tudo na vida acaba em um dilema (variante mais comum do silogismo, eu acho). É como aquela história do queijo suiço. O queijo suiço tem furos. Quanto mais furos, menos queijo. Quanto maior o queijo, mais furos ele tem.Portanto, quanto mais queijo, menos queijo.
É eu sei que é uma coisa completamente sem sentido, mas qual o conceito de sentido? Para uma pessoa disléxica nem esquerda e direita é válido. Tudo é muito relativo. Nostalgias, desistências e pessimismos me fazem realmente pensar na proporção que as coisas tomam. Na maioria das vezes sem precisar, simplesmente pela supervalorização do negativo. Porque diabos inventaram a tal da filosofia? E porque me ensinaram a pensar? Tem vezes que eu queria ser um completo alienado. E isso em todos os sentidos. Nem que seja para usar minha mais-valia na criação de algo completamente alheio a mim. Ou para acreditar em algo novo, meias verdades, que seja. Niilista nato, eu nego, nego e nego. By the way, vai um queijo aí?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O grande culpado.




Ficar feliz sem motivo aparente.Que coisa estranha, um sorriso no rosto, brilho nos olhos.Realmente não to muito acostumado com isso.Na maioria das vezes é por ganhar alguma coisa, ou conseguir fazer algo que considerava impossível.Mas hoje não (e só hoje eu acho).Não acordei feliz, mas depois de um certo tempo do dia, alguma coisa me fez pensar na maravilha que é poder levantar e fazer o que quiser(ou não).Não vi nenhum deficiente físico conquistando seus direitos, nem um crente desesperado gritando no terminal de ônibus,e mesmo assim fiquei pensando sobre essas coisas.Sei que não faz nem um pouco meu perfil escrever palavras de auto-ajuda, pelo contrário,costumo ser mais crítico do que é aceitável pela grande maioria.Mas viver é algo tão singular que às vezes deixar de lado toda essa crítica faz bem.Enfim, lavar o rosto com água gelada,escovar os dentes, almoçar qualquer comida caseira gostosa.E demorar muito fazendo isso, demorar e apreciar cada segundo, tudo que vivemos é singular.Pode ser que eu coma arroz todo dia, que sente no sofá lá pelas 11:30 pra assistir History Channel.Mas a programação nunca é igual.O arroz nunca é igual.Que besteira isso de arroz e history channel.Credo, sera que eu ainda consigo fazer esse texto fazer sentido?Bom vamos lá.Pra começar Deus está morto.É isso mesmo, e eu to feliz.Mas calma, é aquela história que o Nietzsche fala em "Assim falou Zaratustra" e antes até, eu acho.Os conceitos do ser transcendente sendo quebrados, valores dogmaticos primitivos, caindo por terra.E talvez tenha até sido isso que me deixou feliz.Loucura não?Antes que alguem me ataque, falando que eu sou louco, que to blasfemando,não é isso.Não é do velhinho de barba sentado no trono cheio de luz que eu to falando.Cada um acredita no que quiser, e escrever contra isso não me faz feliz.To falando de quebra de paradigmas.Felicidade sem motivo.Mudança no gosto do arroz.Formar valores na sociedade pelo bem comum. Alguem já parou pra pensar no principal motivo de toda e qualquer guerra?Gott ist tot, mas seu cadáver permanece insepulto, e ocupando espaço em campos de batalha.Mesmo assim estou feliz.Feliz por saber que isso um dia vai acabar.Talvez os netos dos meus netos, mas alguem vai construir valores morais e reais, e a felicidade sem motivo aparente, vai enfim ser explicada.E quem sabe o history channel faz um documentário sobre isso em 2090.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Lovenote.





Será que dá pra escrever uma declaração de amor sem endereço?
Demonstrar todo meu apreço, por ela que nem sei quem é?
E se tudo não passasse de poeira, vestigios da minha fé, ainda estaria pensando na devoção por uma qualquer?
Que seja, anonimato, mistérios.Doces deletérios.Declarar-se ao vazio esperando preenchimento instantâneo, dos ânimos, dos riscos, dos discos que não ouvi mais.Fatos efêmeros de um amor passageiro sem destinatario, tal cruzeiro, que vaga no oceano de outro planos, que vive deixando de lado a inconsistencia amarga da paz que é sorrir sem a graça. E mesmo sendo de graça, sem motivo aparente, parece que estou contente sem saber pra quem falar.E me doar.Por inteiro tal codinome faceiro que o amante sibilava.Nome sem nexo.Desperta meu sexo e corre na veia antes que antidoto algum tenha a chance de agir. Te despir. Falar do futuro, augúrios olhando pro céu. Mesmo que a rima barata não desperte em ti, cujo nome ainda nem sei, sentimento verdadeiro, nem liga-te a mim, sei que ri. E ri feliz porque bem que se quis achar amor como o meu.Romeu.Apaixonado pela sombra do ideal que tu és.E se agora o nó na garganta me espanta. Cabe a ti.Vinde a mim desatar.Rosa que nem conheço, declaração de amor sem endereço.

sábado, 10 de outubro de 2009

Delírios.


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O que de fato entendemos? Quais as nossas limitações diante do infinito da mente humana? A abrangência infinita da mente, do inconsciente. Nossos valores não estão certos nem errados, é tudo cultural. Cultura monótona de tempo homogêneo, linear. Reluto em aceitar qualquer manifestação mística, justamente por não crer em nada sobrenatural.Mas o sobrenatural esta em nós.Esquizofrenia, alucinações e rituais, talvez sejam a heterogenidade do tempo, profano e sagrado caminhando juntos no mesmo sistema complexo que é a vida humana. Deus somos nós, sem auto-afirmações, somos nós. Somos deuses da ignorância, baseados em conceitos puramente instintivos de sobrevivencia e poder. Lei do mais forte, Homo erectus subdesenvolvido. Matamos tudo que não conhecemos, por medo de evoluir. Comodistas, achamos que tudo está bom.Queremos mudar,mas dentro dos limites da ética criada por vergonhas.Prostituímos nossa capacidade de raciocínio. Seguimos como hamsters envoltos em bolhas de soberba.Achar que sabe tudo é não saber nada. Pura prepotência.Se não fosse tão difícil aceitar as ideias e pensamentos que vem do que esta fora dos padrões, talvez não estivessemos tão preocupados em sobreviver, em detrimento da vida de fato. Falantes surdos é o que somos. Não ponho minha mão no fogo por nenhum de seus ideais,mas ponho as duas pelo direito que tens de expressa-los. Frase de alguem que foi louco. E nós somos os normais? Nossas limitações diante do infinito da mente humana estão fazendo com que confirmemos o mito da utilização de apenas 10% do cérebro.Afinal de que adianta usar tudo se jamais escapamos do Taylorismo. Open minds. Open hearts. Só isso pra mudar alguma coisa. 2012 está ai, tomara que os Maias estejam certos mesmo.