segunda-feira, 15 de março de 2010

Entre nós


Ao que confunde atuação e ato
Ao que vive da beleza do fato
Ao belo de fora da estética
Ao silêncio que completa a dialética

Pelo clamor da idéia esquecida
Pelo amor à sagacidade atrevida
Pela paixão, essência de ópio
Pelo beijo inocente, inócuo

Valha-me tempo vivido
Dos fatos, dos atos, dos risos
Deixa-me entender a partida

Partes não, fico tão triste
Faz-me esquecer dos alívios
Do beijo, da fala, da vida.

3 comentários:

  1. Muito lindo!
    É dificil quando palavras e sentimentos se misturam :)
    Aquela velha historia, você lê e arrepia.

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  2. ah, como queria esquecer por um minuto a vida...

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