segunda-feira, 3 de maio de 2010

Petit


Veja bem, é tanta vontade que mal cabe em mim, tal felicidade de sabor tão ruim, pois espera ansiosa sua hora chegar. Pensa bem, ascende em ti o que nem te falei, ri agora que meu peito fora mais além, do que qualquer palavra pudesse chegar. Ai de ti, se ao ler essas linhas não pense sequer, em falar no meu ouvido palavra qualquer, seja esta de bem ou até mal-me-quer. Escuta agora, que minha alma vadia já não se apavora, de talvez dessa vez ser deixada afora, espera apenas inerte sua voz ressoar. Veja bem meu bem, se te digo demais não exagero no entanto, se pudesse talvez entender meu encanto, verias razão pra tudo considerar. Porém menina, não se assuste com o peso das frases que almejo que leias a sorrir, pois nelas traduzo hipérbole confusa que minha cabeça insiste em florir. Se te quero menina, pode ser de passagem, sei que tua mocidade não te deixaria criar, sentimento que se afirme nessa grande viagem, floreios selvagens, paixão singular. Da contradição que se cria, nessas mesmas vitrinas do ardor que ilumina meus dias, te afirmo que nada é mentira, querer-te-ia em plena luz do dia, sem vergonha sem medo ou objeção qualquer. Ah menina! Se me preocupo com a intensidade de nosso utópico desfecho, é porque creio que o tempo não é apetrecho que defina o que bom,ou diga o que é ruim. Se tivesse pra mim um segundo de ti, poderia talvez, expressar de uma vez, essa tamanha vontade que mal cabe em mim.

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