segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Claro que sim.


Será que essa nostalgia geográfica e emocional é normal na fase de transição dos 19-20 anos? Nem sei, nem quero saber.Até porque não faz diferença nenhuma o conceito de normalidade. E é absolutamente incrível como temos a capacidade de sempre ver o pior lado de tudo.Ou eu que sou pessimista demais?Rafael é pessimista. O pessimismo leva ao comodismo.Comodismo faz as pessoas cairem na rotina. Cair na rotina é não arriscar.Não arriscar bloqueia qualquer possibilidade de pessimismo. Rafael não arrisca. Logo, Rafael não é pessimista. Silogismo esquisito né? Acho que tudo na vida acaba em um dilema (variante mais comum do silogismo, eu acho). É como aquela história do queijo suiço. O queijo suiço tem furos. Quanto mais furos, menos queijo. Quanto maior o queijo, mais furos ele tem.Portanto, quanto mais queijo, menos queijo.
É eu sei que é uma coisa completamente sem sentido, mas qual o conceito de sentido? Para uma pessoa disléxica nem esquerda e direita é válido. Tudo é muito relativo. Nostalgias, desistências e pessimismos me fazem realmente pensar na proporção que as coisas tomam. Na maioria das vezes sem precisar, simplesmente pela supervalorização do negativo. Porque diabos inventaram a tal da filosofia? E porque me ensinaram a pensar? Tem vezes que eu queria ser um completo alienado. E isso em todos os sentidos. Nem que seja para usar minha mais-valia na criação de algo completamente alheio a mim. Ou para acreditar em algo novo, meias verdades, que seja. Niilista nato, eu nego, nego e nego. By the way, vai um queijo aí?

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