segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Musique.
Existe uma magia subliminar na ritmo, na batida. Algo tão futil que chega a ser necessário.A amplitude das ondas talvez tenha alguma coisa a ver com o feeling que é passado.Senoidal,Quadrada,Triangular, tanto faz.O que realmente não importa é a qualidade estipulada por padrões métricos, quase paranasianos de apreciação.É tudo uma tentavia frustrada de classificar o inclasificavel. O que sentem os timpanos ao vibrarem? Sabem estes distinguir uma diminuta ou um intervalo de terça?Será que um simples Power chord não causa a mesma emoção? Creio que sim.Creio no real sentido de fé. Qualquer barulho agradável, guitarra distorcida, bateria com groove sobre-humano não faz pensar na impedância do cabo coaxial. Faz a perna tremer, o braço levantar.Solta a voz presa na garganta. A escala jônica, pentatônica,húngara, frígia. Realmente não interessa muito ao leigo, não interessa muito a mim. We want rock and roll. Queremos a magia subliminar estampada no suor do rosto.No sangue no dedo. Na voz por vezes desafinada, gritada, cansada.Clássicos são clãssicos, eu sei, admiro e respeito tal como devem ser. Mas a supervalorização de coisas "perfeitas" demais, quebra totalmente o padrão de tudo que é moderno, livre e agradável. Quebrar as regras dos compassos. Binários, quaternários, ternários. Fazer da nota coração. Fazer do tempo emoção. Sem decifrar fórmulas de composições. Só cantar, dançar,tocar, realmente representar.
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